quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Primeira Visita Domiciliar



No dia de hoje eu e minha dupla realizamos a primeira visita domiciliar ao paciente A.G. Saímos da Unidade de Saúde acompanhadas por uma professora, o que me fez pensar que a visita seria guiada pela mesma. Porém, ao chegarmos ao local em que o paciente reside, a professora foi embora, e foi quando eu e minha dupla percebemos que a visita seria feita apenas por nós. Assim, perguntamos ao paciente se poderíamos entrar para uma breve conversa, sendo prontamente recebidas. Explicamos o motivo de nossa visita e que estaríamos acompanhando-o semanalmente ao longo do semestre. O paciente foi bastante atencioso, bem como sua esposa, e conversamos a respeito da história de sua família, relações familiares, observamos e perguntamos sobre as condições do lar como, por exemplo, a fonte da água utilizada por eles, se havia rede de esgotos, etc., a fim de identificar algum possível foco de intervenção, não sendo observado nenhum fator de risco. Procuramos observar também se havia a presença de outros fatores de risco que pudessem afetar as condições de vida daquela família, sendo apenas observado, a partir do relato da esposa, que A.G. era etilista. Diante disso, orientamos o mesmo sobre os malefícios à saúde que o álcool pode trazer.

Após isso, conversamos sobre a situação de saúde do paciente, o qual é portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica. Assim, perguntamos sobre seus hábitos alimentares e atividades físicas. Devido a um problema de artrose nos joelhos, o paciente relatou ser impedido de realizar atividades físicas e, quanto à alimentação, relatou não estar controlando a ingestão de açúcar e sal. Ao perceber isso, orientamos o paciente sobre como manter uma dieta mais saudável e que contribua para o menor agravo de sua doença. Também perguntamos se o paciente estava fazendo uso de medicação, o qual relatou estar fazendo uso, conforme recomendação médica.

Finalmente, considerei a visita muito boa. Eu e minha dupla fomos muito bem recebidas e adoramos conversar com o paciente e sua esposa. Na hora da saída ela até nos serviu um pedaço de cocada, mostrou as fotos dos outros moradores da casa, que se encontravam trabalhando no momento, e até mesmo se emocionou, chorando, ao contar sobre a tristeza pelo término do namoro de um dos filhos. O ponto negativo da visita foi a ausência de um orientador, visto que foi a primeira visita domiciliar que fizemos. Penso que se estivéssemos acompanhadas por um orientador, poderíamos observar e aprender mais sobre qual deve ser o procedimento durante a visita domiciliar, o que nos traria mais segurança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário